Infelizmente, e esperamos que isso não ocorra com muita frequência, há pessoas que ainda criticam, e até mesmo menosprezam Frederick Winslow Taylor, ou simplesmente Taylor, considerado o “pai da administração científica”. Tais pessoas se esquecem de que Taylor aplicou os métodos científicos cartesianos na gestão dos processos das empresas, o que era um grande avanço na administração de empresas no final do século XIX e início do século XX; daí o cognome “pai da administração científica”.
Aproveitando a oportunidade, vamos a alguns dados biográficos de Taylor. Ele nasceu na cidade de Filadélfia, no Estado da Pensilvânia, Estados Unidos da América, em 20 de março de 1856, e faleceu em 21 de março de 1915. Curiosidade: faleceu um dia após completar 59 anos. Foi um engenheiro mecânico bastante preocupado com a eficiência e a produtividade dos processos, bem como com a técnica utilizada pelos operários na execução das operações, fato que o levou, como acima comentamos, a aplicar métodos científicos à administração de empresas. Surgiu, assim, o movimento conhecido como “taylorismo”, cujas técnicas visavam ter o controle do desperdício, tanto de tempo, como de esforço e de materiais.
Antes de avançarmos no tema, é de suma importância que você use os serviços de uma consultoria como a J. C. MACHADO CONSULTORIA. Com consultores experientes e respeitando a cultura da sua empresa, podemos dar foco nas ações necessárias para que seu negócio possa dar um salto de qualidade no mercado, com significativa melhoria da produtividade, eficiência e lucratividade, aprimorando os seus gestores na busca de resultados. Pense nisso para alavancar o seu negócio!
Considerando-se qualquer metodologia ou filosofia de trabalho que se queira implantar numa organização, além de ater-se aos seus conceitos, o profissional precisa estar “ligado” e atualizado para ter as condições técnicas necessárias para ajustar tais conceitos ao modelo de negócio de sua empresa. Estes ajustes devem respeitar a cultura da organização, o seu estágio de evolução tecnológica, a sua estratégia de negócio e o conhecimento em gestão hoje disponível ― quer na rede mundial de computadores, quer através da contratação de consultorias especializadas em gestão ― com vistas a se posicionar como uma empresa competidora em nível de manufatura de classe mundial, dentro do seu segmento de negócio.
Voltemos a Taylor. O que seria da metodologia da Manufatura de Classe Mundial – MCM sem o legado do chamado “taylorismo” quanto aos aspectos da divisão do trabalho, do estudo de tempos e movimentos, bem como dos tempos-padrões para os processos operacionais?
Taylor tinha as mesmas preocupações que temos hoje, ou seja, aumentar a produtividade dos processos, reduzir os desperdícios e oferecer maior especialização aos trabalhadores e ao corpo gerencial das empresas. Evidentemente, estas preocupações foram tratadas de acordo com o conhecimento e a tecnologia disponível na época; e, lá se vão, mais ou menos, 120 anos. O que hoje sabemos do Sistema Toyota de Produção teve o início de seu desenvolvimento logo após o término da segunda guerra mundial, quando o Japão teve que se decidir pela sua reconstrução, após quase uma década de guerra. Assim, o desenvolvimento do Sistema Toyota de Produção iniciou-se após 45 anos de domínio do denominado “taylorismo”, consolidando-se por volta de 1975.
Caros leitores e seguidores deste canal, como podem observar, o objetivo deste nosso artigo era apenas dar destaque à importância da contribuição de Taylor quanto à introdução do método científico cartesiano na operação e gestão dos processos. Ele foi precursor no estudo das operações e processos para obter a racionalização do trabalho, pois enxergava o desperdício de tempo no processo produtivo, a falta de habilidade dos operários na execução das tarefas com a consequente baixa eficiência na produção, a falta de método de trabalho e a deficiência no gerenciamento de processos.
Podemos, assim, concluir esta matéria, resumindo os princípios do “taylorismo” em quatro focos fundamentais:
a) o método de execução: a tarefa precisaria seguir o método científico (fluxo do processo);
b) a habilidade de execução: os operários precisariam ser criteriosamente selecionados e treinados para a realização das tarefas (qualificação);
c) os procedimentos operacionais: as tarefas deveriam ter instruções detalhadas, sob controle da supervisão (POPs);
d) avaliação gerencial: os gerentes teriam que avaliar as tarefas e propor sua otimização (melhoria contínua).
Muito sucesso nos seus negócios!