Gestão na prática

Hoje, quero chamar a atenção dos amigos leitores para a chamada de capa da Revista Master, edição 169, publicada pelo CRA-RS (Conselho Regional de Administração do Rio Grande do Sul), em outubro/2021. A pauta central da referida publicação foi o tema “Gestão na prática: o que fazer com tanto conhecimento?”

Vamos abordar aqui os principais aspectos levantados pela oportuna publicação do CRA-RS.

Antes de avançarmos no tema, é de suma importância que você use os serviços de uma consultoria como a J. C. MACHADO CONSULTORIA. Com consultores experientes e respeitando a cultura da sua empresa, podemos dar foco nas ações necessárias e sob medida para que seu negócio possa dar um salto de qualidade no mercado, com significativa melhoria da produtividade, eficiência e lucratividade. Pense nisso para alavancar o seu negócio! Boa leitura!

A pandemia causada pelo coronavírus, COVID-19, acabou impulsionando a transformação digital. Como reforça o articulista, “estamos vivendo o ápice das conexões e do compartilhamento de informações.” Saímos do Mundo VUCA, caracterizado pela complexidade e ambiguidade, e chegamos ao Mundo BANI, caracterizado pela fragilidade, ou seja, tudo pode mudar de forma rápida, exigindo que todos nós sempre tenhamos em mente um plano “B”.

O termo Mundo VUCA surgiu no final dos anos 1980 até meados dos anos 1990, criado pelo Army War College, situado em Carlisle, no estado norte-americano da Pensilvânia. Ao se criar esta terminologia, o objetivo era descrever o cenário do mundo após a Guerra Fria. Este termo ― um acrônimo originário das palavras inglesas Volatility (Volatilidade), Uncertainty (Incerteza), Complexity (Complexidade) e Ambiguity (Ambiguidade) ― se popularizou, no mundo dos negócios, nos anos 2000, diante das transformações tecnológicas em andamento nas empresas, com a ascensão do universo digital.

Já o termo Mundo BANI, criado pelo antropólogo e futurista norte-americano Jamais Cascio, em 2018, é um acrônimo das palavras inglesas Brittle (Frágil), Anxious (Ansiedade), Nonlinear (Não-linearidade) e Incomprehensible (Incompreensível). Nesta época, o ilustre antropólogo já observava a obsolescência do Mundo VUCA. E, de repente, no início de 2020, surge a pandemia do coronavírus,  COVID-19, que passa a ser um divisor de águas entre estes dois mundos, inserindo-nos num contexto de grande fragilidade e de necessidade ainda mais evidente de constante evolução. 

Neste sentido, destaca o articulista da Revista Master, “nunca foi tão real a ideia de que estamos em constante evolução. Muito além da conquista de um certificado ou grau acadêmico, os profissionais estão percebendo a importância de serem protagonistas do seu próprio desenvolvimento e, assim, aprenderem, através de diversas experiências, durante toda a vida. Esse é o cerne do conceito da educação continuada, ou lifelong learning: manter o botão do ‘modo aprender’ sempre ligado”.

Mais adiante, segue o articulista, “é bastante comum em recém-graduados das mais diversas áreas, o sentimento de sair da faculdade sem estar totalmente preparado para enfrentar o mercado de trabalho. Em cenários cada vez mais incertos como o que estamos presenciando, onde as mudanças são constantes, torna-se ainda mais difícil alcançar essa segurança, que é primordial principalmente para os futuros profissionais da Administração, que serão responsáveis pela gestão de grandes organizações ou do seu próprio negócio.”

Muitas vezes deparamos com alguém dizendo o tradicional bordão “a teoria é uma coisa, a prática é outra.” Isto não perdeu a validade como dito popular; mas, para a prática da gestão não se pode esquecer das diversas teorias da Administração. Elas estão acessíveis a todos os gestores, de todos os níveis organizacionais, nas mais variadas plataformas, livros, revistas e portais da internet, disponíveis para que sejam testadas e tenham seu funcionamento colocado em prática. O Mundo BANI que, se de um lado nos colocou num contexto de fragilidade, por outro nos mostrou a necessidade de constante evolução e aprimoramento, o que nos leva a um processo de melhoria contínua como profissionais e como empreendedores.

Temos que estar abertos ― por força de um mercado cada vez mais competitivo, aguerrido ― para escolhermos as teorias ou metodologias que sejam mais adequadas para “praticarmos” no tipo de negócio que encabeçamos, quer como gestores, quer como empreendedores. Esta atitude é que nos ajudará, na prática, a sermos inovadores, com capacidade para implementar modelos de gestão que contribuam para os resultados dos nossos negócios e para um mundo melhor. E, por óbvio, sempre combinando a teoria com a prática, pois nenhuma pode se dar ao luxo de excluir a outra. 

Muito sucesso nos seus negócios!

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