Mapeamento do Fluxo de Valor – MFV

Hoje, vamos direcionar nosso foco para a ferramenta Mapeamento do Fluxo de Valor – MFV.

Muitíssimas vezes, caro leitor, com certeza, você já ouviu alguém tratar deste tema chamando a ferramenta, simplesmente, pela sigla  VSM. Esta sigla é originária das iniciais da expressão, em língua inglesa, Value Stream Mapping que, como dissemos, corresponde ao nosso Mapeamento do Fluxo de Valor – MFV.

Antes de avançarmos no tema, é de suma importância que você use os serviços de uma consultoria como a J. C. MACHADO CONSULTORIA. Com consultores experientes e respeitando a cultura da sua empresa, podemos dar foco nas ações necessárias para que seu negócio possa dar um salto de qualidade no mercado, com significativa melhoria da produtividade, eficiência e lucratividade, aprimorando os seus gestores na busca de resultados. Pense nisso para alavancar o seu negócio!

Como já tivemos a oportunidade de falar aqui em uma de nossas matérias, o objetivo do nosso Blogue é despertar a sua curiosidade sobre vários temas da administração de empresas em geral e sobre a filosofia da produção enxuta, em particular. Para o tema de hoje, recomendamos a leitura do manual “Aprendendo a Enxergar” de Mike Rother e John Shook, publicado pelo “Lean Institute Brasil” e prefaciado por seu fundador, José Roberto Ferro. Para quem quiser se aprofundar no tema, este é um manual riquíssimo de informações sobre este tipo de mapeamento, ilustrado com exemplos práticos, o que é bastante importante para o aprendizado de cada um de nós.

Bem, como se pode deduzir do próprio título do manual acima recomendado, o Mapeamento do Fluxo de Valor – MFV nos possibilita “enxergar” onde estão as fontes de desperdício dos processos de uma empresa, ajudando os seus gestores e líderes a enxergar e conseguir um direcionamento para a melhoria do desempenho dos seus fluxos operacionais. Este direcionamento contribui efetivamente para um salto de qualidade na melhoria do seu desempenho, proporcionando significativa redução dos seus custos operacionais e,  principalmente, ajuda a agregar valor ao produto para o usuário ou consumidor final.

O modelo básico de um mapa de fluxo de valor faz o “casamento” do fluxo de informação de um produto ou família de produtos com o fluxo de material. Ao adotarmos este modelo, veremos duas estruturas fundamentais na elaboração do mapa de fluxo de valor. Em sua parte superior, o desenho do fluxo precisa demonstrar, da direita para a esquerda, o fluxo de informação do produto mapeado. Já em sua parte inferior, o desenho precisa espelhar, da esquerda para a direita, o fluxo de materiais com a sequência das etapas dos processos; ou seja, a sequência do fluxo não deve seguir o “layout” físico da planta.

É importante que, ao se utilizar desta ferramenta, se elabore, primeiramente, o fluxo do estado atual do  processo e das informações, a fim de que se possa ter uma visão consistente de todos os processos e fluxos do produto, bem como poder identificar as fontes de desperdício. Somente após a realização desta etapa teremos a visão e o conhecimento suficientes para elaborarmos o fluxo do estado futuro.

Finalizando esta matéria, precisamos ter sempre em mente que o Mapeamento do Fluxo de Valor – MFV é tão-somente uma ferramenta que nos mostra, que nos faz “enxergar” as fontes de desperdício que temos nos processos de fabricação. Alguns destes desperdícios podem ser eliminados de forma imediata, outros precisam de algum investimento etc. O fato é que, se não agirmos para a implantação de um fluxo de valor nos processos de fabricação, mesmo que seja em partes, tornará esta ferramenta praticamente inútil.

Muito sucesso nos seus negócios!

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